terça-feira, 23 de outubro de 2012

Capítulo 1 - É sexta-feira, bebê!

                  


Acordei eram 6h40, enrolei mais um pouquinho na cama. Mas assim que minha mãe veio me chamar pela terceira vez, levantei. Abri a janela, arrumei minha cama, e fui para o banheiro. Fiz minhas higienes matinais, e tomei um banho super rápido. Passei hidratante no corpo, e vesti o uniforme da escola. Desci para tomar café, e minha mãe já estava terminando o dela. Depois de ter terminado o meu, subi novamente, escovei os dentes, passei um pouquinho de base e corretivo, e rímel. Peguei minha mochila, e saí. Caminhei até a rua da Clari, que já estava me esperando.
Clari  bom dia preguiça! - me deu um abraço e beijou minha face.
Mallu  bom dia flor do dia!- dali caminhamos até a esquina do Dan, que não demorou muito e apareceu.
Dan  bom dia mulheres da minha vida!
Clari&Mallu  booom dia Dan! - nos cumprimentamos, e Daniel colou um braço sob os ombros de cada. E fomos até a escola assim. 
Éramos muito grudados, tanto que tinha gente que achava que nós nos pegávamos. Tipo os três. Mènage. E nós só ríamos, porque né...
Depois de 3 períodos cansativos e entediantes de história fomos para o intervalo. Peguei uma maçã, um sanduíche natural e um copo de suco de abacaxi natural. E nos sentamos.
Dan  vocês irão fazer alguma coisa hoje à noite?
Mallu  no, no!
Clari   nem eu. Por quê?
Dan  vai ter um festival de música eletrônica do Glastonbury, vai ter show do Skrillex, Avicii, Calvin Harris, Deepak, e David Guetta.
Mallu   partiiiiu!! To dentro Dan, e tu Clari? - abocanhei o cupcake do Dan que me fuzilou com o olhar.
Clari   não perco o show do meu Skrillex por nada nesse mundo. Vou me arrumar na tua casa Malluzinha, que horas que começa Dan?
Mallu   ok
Dan   às dez da noite. 
Clari  bora então que o sinal já bateu.

Mallu
tá, e aí seus gordos. Vão querer comer o quê? - assim que a aula terminou os meus grudes quiseram vir pra minha casa almoçar comigo, e a Clari já ficaria pra se arrumar também.

Dan e tu lá sabe fazer comida? - os dois sentaram nos banquinhos da cozinha, apoiaram os cotovelos no balcão, e o rosto nas mãos.
Clari   pior que ela cozinha super bem Dan, sou apaixonada por aquela massa de yakisoba que ela faz. - nesse exato momento meu pai entra com a Gi no colo.
Alexandre eu adoraria ficar pra comer yakisoba, mas tenho que trabalhar. E Mallu, tem como você ficar com a Gi até umas 15h? A babá vai se atrasar um pouco. 
Mallu   claro paizinho - peguei minha princesa no colo bom serviço pro senhor.
Alexandre brigadão filha, mas agora tenho que ir beijou meu rosto, deu um xêro na Giovanna, deu um beijo na bochecha da Clari e dois tapinhas nas costas do Dan, acompanhado com um "Cuida bem das minhas meninas em moleque" e saiu.
Mallu vai papar com a mana hoje princesa? - ajeitei o cabelinho dela pra trás da orelha, e ela deu um sorrisinho coisa mais meiga mas agora fica com a titia - a alcancei pra Clari e comecei a fazer comida.
Clari — te liga! - me mostrou a foto minha que ela tinha postado no instagram:
"minha mestre cuca preferida ♥ @malluvandenberg"
                  
Peguei meu iPhone dei RT, e continuei a fazer.
Depois de pronta, coloquei a sob a mesa, sentei a Gi no cadeirão, e começamos a almoçar.
Dan ok Ma, nos conhecemos a mil anos e eu não sabia destes teus dotes. - falou com a boca suja de massa.
Mallu  gostou tanto que chega estar mais lambuzado que a Gi - rimos e terminamos de comer nesse clima. 
Enquanto eu e a Clari limpávamos a cozinha, o Dan foi pra sala com a Gi.
Clari — que música é essa? - alguém ligou o rádio, com certeza foi o Dan... Não deu cinco segundos eles entraram na cozinha dançando La Bamba no último volume. Me contorcia de tanto rir, a Clarice estava um pimentão, e o Dan ficava com a Gi no colo rodando pela cozinha.
Mallu — para Daniel, desse jeito ela vai ficar tona.. tadinha!! - falei entre risos, ele deu a  língua e me alcançou a Gi.
Dan — nossa! já são 14h30, tenho que passar na casa do Caíque pra pegar os ingressos pro festival e depois me arrumar. Às 17h nós dois passamos aqui pra pegar vocês. Beijos minhas lindas! - e saiu
Clari — garoto maluco! - nos olhamos e rimos. A babá da Gi chegou exatamente no horário que meu pai havia dito. 
Sendo assim, resolvemos sair pra tomar um café. Caminhamos até o Starbucks que ficava em frente ao hotel da minha mãe. Pedi um Iced Caramel Macchiato e a Clari pediu um Frappuccino à base de café.
" em um relacionamento sério com o meu macchiato"

Depois passei no hotel, dei um xêro na minha coroa, e fomos pra casa da Clarice. Ela pegou as coisas dela e voltamos para a minha. Ficamos de bobeira até dar quinze pras quatro.

Entrei no banho, depois me sequei, passei meus óleos corporais, fiz minhas higienes, me enrolei na toalha e voltei para o quarto para liberar o banheiro pra Clari. Liguei o som, e no esquenta já coloquei Azealia Banks. Revirei o closet inteiro atrás do que vestir. Mas graças a Deus, tenho a minha melhor amiga.
Clari — nada de salto alto e vestido. É um festival, não balada. Então coloca esse look aqui, que tá lindo e confortável.
Mallu — tu sempre me salvando, né? Por isso que eu te amo. - dei um beijo estralado na bochecha dela, e me vesti. E a Clari vestiu a roupa dela.
Fiz uma make bem caprichada e escura, calcei meu sneaker, peguei minha bolsa e descemos para a sala. A Gi estava brincando no chão com  Dan e o Caíque.

Mallu ué,chegaram e nem foram nos chamar? - dei um beijinho no rosto de cada um.
Caíque — tá linda - corei, e um obrigada quase inaudível saiu da minha boca.
Dan — começou o Caíque de azaração pra cima da Ma... - disse em coro
Mallu — com ciúmes Daniel?
Dan — nem um pouco! Quer dizer... vocês vão com esses shortinhos? - assentimos tsc tsc tsc, ok, vamos?
Mallu — bora que é sexta-feira, bebê!
Enquanto esperávamos um táxi, o Dan teimou de tirar uma foto minha:
"sim, eu fiquei com ciúmes bobona... @malluvandenberg"    
 
Mallu — bobão é tu o mané! - falei rindo enquanto dava RT

O local estava lotadíssimo, mal entrei, e dois caras já haviam chegado em mim. É óbvio que não fiquei com eles pois eu estava ali para curtir o show. 
Fomos até o bar,para pegarmos algumas bebidas, optei por cerveja mesmo, e os três quiseram o mesmo também. Sorte que não pediram identidade. Fomos para o camarote e ficamos batendo papo até Avicii entrar, todo mundo se levantou e começaram a dançar ao som de Levels. Estava sendo incrível, geral pulando, gritando, dançando, rindo... E um coro se formou assim que o primeiro verso da música foi pronunciado:
"ooh, sometimes.
 ooh, às vezes
I get a good feeling, yeah!
Eu recebo um bom sentimento, yeah!
And a feeling that I never, never, never, never had before, no no
E um sentimento que eu nunca, nunca, nunca, nunca tive  antes, não, não
I get a good feeling, yeah!
  Eu recebo um bom sentimento, yeah!..."
 
Depois ele tocou mais sete músicas, e em seguida entrou Deepack com The Prophecy. Skrillex com Rock n Roll, depois teve Guetta com Titanium, fazendo com que eu me arrepiasse por completa. Foi impossível conter as lágrimas, a vibe que aquele cara transmitia era sem explicação. E aquela música me trazia lembranças, mas lembranças ótimas! Quando olhei para o Dan, pra Clari e pro Cacá eles também estava chorando, nos abraçamos e começamos a pular, aproveitando cada segundo daquele show. E por último, Calvin Harris com Feel So Close levando a galera a loucura, e fechou com We Found Love.E novamente lá estava eu chorando feito uma condenada. Senti alguém me abraçando por trás, e por impulso virei-me e o beijei. Mesmo não vendo direito quem era. Explorei aquela boca o máximo que pude, só depois de ficar sem ar encerramos. E me surpreendi quando vi de quem era aquele par de olhos verdes.    

CONTINUA...
 
Heyyyyy, desculpa a demora! Último trimestre, último ano no fundamental... tá foda! O capítulo ficou pequeno, mas serviu mais para mostrar um pouco mais sobre a personagem. Espero que tenham gostado, e gente eu não sou de pedir comentários, mas saibam que eles incentivam bastante.... Beijos lindonas, até!






















    

domingo, 7 de outubro de 2012

Apresentações e Prólogo:


Oi! Então, me chamo Maria Luísa Vandenberg, mas pode me chamar Mallu. Tenho dezessete anos, do signo de touro, sou brasileira, nascida em Santos. Mas assim que completei um ano de idade, meus pais se mudaram para Londres, na Inglaterra. Pretendo cursar artes, e trabalhar como fotógrafa.
Alexandre (meu pai) é brasileiro e empresário.Quando conheceu Nina (mãe) que é inglesa e dona de um dos maiores e melhores hotéis de Londres (estava somente passando as férias no Brasil, mas se apaixonou por Alex e resolveu ficar), arressem tinha se divorciado do seu primeiro casamento, no qual tem um filho chamado Adrian. Quando o divorcio aconteceu, Adri tinha apenas dois anos, e hoje está com 20 e mora no Brasil com sua mãe.
Sou muito, mas muito apegada ao Adrian. Mesmo morando longes um do outro, sempre nos falamos e damos um jeito de se ver..
Tenho uma irmãzinha de um ano, a Giovana. Ela é meu xodózinho!
Meus melhores amigos?  Daniel (18) e Clarice (17) eles são ingleses também. Nós três nos conhecemos na escola, e estudamos juntos até hoje na mesma turma no turno da manhã, estamos no último ano do ensino médio .
A tarde, se eu não saio com o Dan, e a Clari para fotografar lugares, pessoas, até nós mesmos; fico em casa curtindo minha pequena Gi. Ou dando uma mão pra minha mãezinha lá no hotel.
Gosto bastante de festas, nas quartas, sextas, e sábados é quase certo que saio com a galera. Tanto para balada, quanto para pegar um cineminha, teatro, até um barzinho.
Se eu tenho vícios? Bem, fora minha família e meus amigos, e a fotografia. Sou uma leitora fiel, apaixonada por música, redes sociais... Vivo em blogs, pesquisando sobre moda, customizações, bandas, literatura e etc. Não sou muito ligada em esportes, com exceção do surf, skate e o vôlei que sou completamente apaixonada. Futebol, conheço pouco. Só assisto quando é algo relacionado ao Barcelona, Real Madrid, Chelsea...
Alguns dizem que sou magra de ruim, porque eu como muitas besteiras. Brigadeiro, pizza, comida chinesa e japonesa, adoro uma cervejinha, lasanha, panquecas...
Mulheres que me inspiram? Minha mãe, Clarice, Marlyn Monroe, Audrey Hepburn, e Amy Winehouse pela sua incrível voz.
Autor preferido? Charles Bukowski.
Um filme? Submarine.
Uma citação?
"Olhe, não fique assim não vai passar. Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai agüentar, mas agüenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar. Dor é assim mesmo, arde, depois passa. Que bom. Aliás, a vida é assim: arde, depois passa. Que pena. A gente acha que não vai agüentar, mas agüenta: as dores da vida. Pense assim: agora tá insuportável, agora você queria abrir o zíper, sair do corpo, encarnar numa samambaia, virar um paralelepípedo ou qualquer coisa inanimada, anestesiada, silenciosa. Mas agora já passou. Agora já é dez segundos depois da frase passada. Sua dor já é dez segundos menor do que duas linhas atrás.Você acha que não porque esperar a dor passar é como olhar um transatlântico no horizonte estando na praia.Ele parece parado, mas aí você desvia o olho, toma um picolé, lê uma revista, dá um pulo no mar e quando vai ver o barco já tá lá longe. A sua dor agora, essa fogueira na sua barriga, essa sensação de que pegaram sua traquéia e seu estômago e torceram como uma toalha molhada, isso tudo - é difícil de acreditar, eu sei - vai virar só uma memória, um pequeno ponto negro diluído num imenso mar de memórias. Levante-se daí, vá tomar um picolé, ler uma revista, dar um pulo no mar. Quando você for ver, passou.Agora não dá mesmo pra ser feliz. É impossível. Mas quem disse que a gente deve ser feliz sempre? Isso é bobagem. "É melhor viver do que ser feliz". Porque pra viver de verdade a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perder. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói,ai,eu sei como dói. Mas passa.Tá vendo a felicidade ali na frente? Não, você não tá vendo, porque tem uma montanha de dor na frente. Continue andando. Você vai subir, vai sentir frio lá em cima, cansaço. Vai querer desistir, mas não vai desistir, porque você é forte e porque depois do topo a montanha começa a diminuir e o unico jeito de deixá-la pra trás é continuar andando. Você vai ser feliz. Tá vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto de agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que tô falando a verdade. Eu não minto. Vai passar."
                                               
Prólogo:


  Eu sou seu e eu serei seu até que as estrelas caiam do céu. Seu até que os rios sequem, em outras palavras, até eu morrer.
 —  Eu sou sua, e eu serei sua até que o Sol não brilhe mais. Sua até que as rimas dos poetas se esgotem. Em outras palavras, até o fim dos tempos 
 — Eu vou ficar aqui ao seu lado, fazer o meu melhor para te manter satisfeita. Nada no mundo pode me afugentar, pois todo dia, você vai me ouvir dizer "Eu sou seu".
 —   Eu serei sua até quando dois mais dois for igual a três, sua até que as montanhas desmoronem no mar. Em outras palavras, até a eternidade. - ele sorriu, e me beijou. Não pensei duas vezes, e agarrei  seus cabelos, fazendo que nossos corpos ficassem o mais junto o possível. Correspondi o beijo com entusiasmo. E ele rolou para cima de mim. Era incrivelmente delicioso sentir os lábios quentes, a língua macia, o hálito de hortelã,  as mãos acariciando meu corpo, suas mordidinhas. Ele era completamente selvagem e doce ao mesmo tempo. Tinha-nos esquecido até mesmo o que era oxigênio, a essa altura. Ele me abraçava com tanta força, desejo... A cada milésimo de segundo, o beijo se tornava mais quente, estávamos completamente insanos.  E mesmo essa coisa de pra sempre não existindo, eu daria um jeito de inventar —  você não tem ideia o quanto eu sonhei com isso, o quanto eu sonhei em ter você pra mim.
—  Faço das tuas palavras, as minhas. Eu te amo Mallu.
—  Eu te amo mais, anjo...


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Bom gurias, e aí, gostaram? Eu até iria escrever a fic em outro blog. Até o customizei e tudo mais. Mas depois pensei bem e resolvi continuar nesse link. Pois vocês já me seguem aqui, e já se acostumaram com o link.
Logo, logo, postarei o primeiro capítulo. Ainda preciso acertar/mudar algumas coisinhas nele. 
Agora vou indo, beijos e beijos!