segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Capítulo 3 - Love On Top!

n/a: não, eu não abandonei a fic meus amores, lá em baixo explico os motivos do meu sumiço por meses.



Uma semana depois...

Dizer que acordei era uma mentira deslavada, eu nem sequer cochilei. Apenas me revirei na cama a noite inteira, dominada pela insônia. Sempre que eu fico assim, algo está prestes a acontecer. Agora se é bom ou ruim, eu não faço a mínima ideia. Só sei que eu passei a noite ansiosa com alguma coisa que eu não faço ideia do que seja. Aquilo já estava me deixando irritada, às horas se arrastavam e eu estava louca para conseguir dormir, e nada. Ou que o despertador tocasse logo para eu levantar.

Exatas 6h30 da manhã, desperta o maldito com o seu barulho irritante. E agora que ele tocou, o sono chegou, e eu não estou mais nem um pouco afim de levantar. Mas o dever me chama.

Ergui meu corpo, apoie minhas costas e cabeça na cabeceira da cama. Meus olhos cansados, fazendo companhia com as minhas olheiras gigantes tentavam relutar contra a luz do sol que teimava em querer entrar pelas frestas da persiana. Mostrando que seria um quarta-feira ensolarada, e quente.
Levantei fazendo um esforço da nada, e minhas pernas reclamaram. Uma brisinha entrou pela janela, fazendo meu corpo relaxar com a sensação. Me arrastei até o banheiro, e joguei uma água no rosto pra ver se despertava. Fiz minha higienes matinais, e voltei para o quarto. Vesti meu uniforme, fiz uma maquiagem básica, um coque desgrenhado, e desci. 
Tomei um café rápido com mamãe, escovei os dentes e peguei minha mochila. 
Daniel, Caíque e Clarice já me esperavam em frente à escola. Antes de sair do carro, dei um beijo na minha coroa.
Nina — boa aula, minha linda! Se puder ir lá pro hotel à tarde para me ajudar... seria uma boa.
Mallu — pode deixar que vou sim, mas e a Giovanna?
Nina — ficará com a babá.
Mallu — ah, bom... tenho que ir. Tchau mãe! - desci do carro e fui ao encontro dos meus três patetas — bom dia, bom dia! 
Caíque — pelo visto alguém acordou de bom humor! 
Daniel — isso é um milagre, obrigado Deus!
Mallu — calem essa boca, vocês. Bom dia minha gata - dei um abraço na Clari.
Clarice — oi minha linda! - o portão do colégio abriu, e fomos caminhando devagar para a sala.
Mallu — cara, eu tô sentindo algo estranho.
Daniel — tá se sentindo bem? Quer que eu te leve pro hospital? - disse todo preocupado, fazendo eu rir.
Mallu — bobo! Eu tô me sentindo bem, nada de hospitais. Mas sabe quando você tem sensações que há borboletas no estômago? 
Clarice —  tá apaixonada Mallu? - entramos na sala, e sentamos no fundo. Nos mesmo lugares de sempre.
Mallu — aí que tá, branquinha. Eu não tô apaixonada, mas tô me sentindo como tivesse, sei lá. Mas eu não gosto de nenhum garoto, mas acho que tô prevendo que em breve algo vai acontecer, algo que vai mudar minha vida, sabe? - o professor entrou na sala  — bom, só sei que isso é estranho...
A manhã passou voando, graças a Deus! Fomos todos lá para minha casa. Fizemos o almoço, em meio de risadas e guerra de comida. Depois de comer, a Clari teve que ir para o cursinho dela, o Dan teve que ir pra cuidar dos irmãos, e o Cacá trabalhar.
Resolvi subir, e enquanto eu passava no corredor vi a minha princesa brincando com a babá. Dei um beijinho nela e fui para o meu quarto. Tomei um banho geladinho, passei meus hidratantes e me arrumei.
Entrei um pouco nas minhas redes sociais, e quando deu 15h fui para o hotel. Resolvi ir caminhando, passei no Starbucks peguei café e rosquinhas. Atravessei a rua, e entrei naquele saguão imenso. Passei pela Katheryn e nem a cumprimentei, subi direto. Bati na porta da sala de minha mãe, e entrei.
Nina — que bom que veio, Luísa! Preciso que você faça alguns favorzinhos para mim. Pois alguns funcionários não puderam vir para cá, e estão trabalhando no hotel de Liverpool.
Mallu — então diz aí, o que eu tenho que fazer - fui em direção a janela e fiquei admirando a paisagem de cima de Londres.
Nina — chegaram alguns "sedex's" e quero que você entregue nesses quartos - ela me alcançou um papelzinho com os seguintes rabiscos:
"Caixa 1 quarto 520, Martha/ Caixa 2 quarto 842, Eleanor/ Caixa 3 quarto 1005, Andrew/ Caixa 4 quarto 1107,NJR.''                                                                                                                                                      
Achei esquisito o nome da última pessoa, estar abreviado. Mas tudo bem, minha mãe tem essa mania de abreviar tudo que puder. 
As caixas eram pequenas, por isso fui segurando elas empilhadas em meus braços. Peguei o elevador, e apartei para subir até o quinto andar. Bati na porta do quarto 520, e uma senhora, com cerca de seus 70 anos, cabelos grisalhos, atendeu. 
Martha  — pois não, mocinha? - mocinha, hahah, nunca alguém havia me chamado assim por isso soltei uma risada discreta
Mallu  — essa entrega é para a senhora. Dona Martha, certo?
Martha  —  correto, muito obrigada - entreguei a caixa à ela — você é uma garota muito bela, e parece ser uma pessoa incrível. Merece um homem que lhe dê o mundo, que lhe ame muito - minhas bochechas queimavam sempre que recebia um elogio. Ah, um homem que me dê o  mundo e que me ame muito. O problema é: ele existe? E se existe, vai ser quase impossível de encontra-lo. Terra chamando Maria Luísa!
Mallu  — fico muito agradecida, a senhora é belíssima também - olhos azuis celeste, pele branca, e por incrível que pareça poucas rugas, sorriso bonito... Lembra vovó, não pela aparência, mas pelo o seu jeito  —  deve ter sido deslumbrante quando jovem.
Martha — não quer entrar? Posso te mostrar algumas fotos, contar algumas histórias. - ela me parecia ser solitária, mas devia saber muita coisa sobre a vida.
Mallu — eu adoraria, porém tenho de terminar essas entregas. A senhora ficará hospedada até quando?
Martha — bom, eu me mudei para Londres semana passada. Mas como minha casa ainda está em reforma, fiquei hospedada aqui. Mas vou para lá depois de amanhã, quer meu endereço?
Mallu — É claro! - eu adorava conversar com pessoas mais velhas, elas pareciam me entender. Ainda mais D. Martha, lembrava minha vó, fazendo eu ficar com mais saudades ainda do Brasil.
Anotei o endereço, e segui com as entregas. 
A segunda caixa era  para uma moça ruiva e linda, chamada Eleanor, simpática ela. Caixa 3, para um garoto de cabelos encaracolados e loiros, jeitinho de nerd, e tímido. E por fim, só faltava a última entrega. 
Peguei novamente o elevador, e subi até o décimo primeiro andar. Saí do mesmo, e comecei a procurar o quarto. Nº 1101, não. Nº 1102, 1103, 1104, 1105 e 1106 também não. Nº 1107, o último do corredor, WINNN!
Caminhei até ele, e bati três vezes na porta, e não demorou vinte segundos, um garoto atendeu. Mas não era um simples garoto, digo garoto por causa da carinha de bebê, mas já era um homem. Alexandre Pato. Aquele gato do Milan, no qual eu sempre admirei. A vontade era de pular em seu pescoço, porém procurei manter o controle.
Alexandre P. — em que posso ajudar?
Mallu —  bom, mandaram entregar essa caixa para a pessoa cujo nome está abreviado em NJR, e eu não faço a mínima ideia o porquê.
Alexandre P.  —  JUNINHOOOOO, É PRA VOCÊ!! - e o Pato sumiu, deu vontade de gritar "NÃO SE VÁ PFVR, FICAAA!", mas tudo bem, me controlei. Esperei uns dois minutos, e outro garoto apareceu, novamente não era exatamente um garoto, mas um cara com rosto de neném. Tive a leve impressão de já ter o visto antes, mas esperaí, o quê ele tá fazendo no quarto do Pato? Bom, isso não é da minha conta.
Mallu — você deve ser o NJR, Juninho, tanto faz - ele fez um cara de como não tivesse entendendo nada do que eu estivesse falando. Devido ao meu inglês carregado de sotaque britânico, desci os olhos a sua camiseta e vi o logo da CBF. E comecei a juntar as coisas. Seleção brasileira, rosto familiar,  Alexandre Pato, JR de Junior/Juninho, N de Neymar. BINGO!  —  desculpa, é força do hábito. Não recebemos muitos brasileiros aqui. Bem, isso é pra você - o entreguei.
Neymar — você é brasileira e não me conhece? - ele não perguntou em um tom estúpido, mas calmo, como se achasse aquilo até engraçado.
Mallu — sou, mas moro aqui desde bebê. E na verdade te conheço, já ouvi falar muito de você, porém não lembrei de primeira. Desculpe!
Neymar — não tem o que se desculpar, só estranhei você não pedir autógrafo, nem nada. É que sabe como é, já até me desacostumei com pessoas "calmas".
Mallu — entendo! - ele sorriu, e MEU DEUS DO CÉU, que sorriso. Fazia uma combinação perfeita com os seus olhos esverdeados, e seu tom de pele. Fiquei parecendo uma boba, vidrada naqueles olhos, e o mesmo não tirava os seus de mim. No qual me fez corar, me deixando igual a uma pimenta ambulante.  — bom tenho que ir.
Neymar — tudo bem! - me virei e fui caminhando em direção ao elevador novamente, mas eu ouvi uma voz me chamar  — ei, espera! Me diz seu nome? - olhei para trás e sorri. Mas não, não disse meu nome, entrei no elevador e desci sem olhar para trás.
Já passava das 20h, e eu estava deitada na minha cama, lendo As Crônicas de Nárnia, me peguei pensando nele. Afinal, será que toda aquela sensação de que alguma coisa boa iria acontecer, Neymar e Dona Martha faziam parte disso tudo? E por quê eu não consegui para de lembrar daquele sorriso? Daquelas olhos? Daquela voz? Daquele jeito de menino/garoto, mas já um homem? E por quê até alguns dias atrás, eu tava lembrando o como é bom se apaixonar, e a quanto tempo isso não acontecia comigo? Por quê? Por quê? Eram tantas perguntas, que acabei perdendo a vontade de ler. Coloquei meu CD da Beyoncé, e desci para pegar alguma coisa pra comer. Fiz algumas panquecas com morangos e mel, servi um copo de Coca-Cola, e subi para o meu quarto. Estava tocando Love On Top. Não resisti e comecei a dançar. Sabia a coreografia de cor, pois tinha feito aula de dança. E música + dança, era um modo de eu me desligar do mundo. Era algo que me fazia bem, muito bem.
"Bring the beat in!"
Quem visse, acharia que eu era louca, mas eu não ligava, aquilo me deixava feliz. Ao mesmo tempo que dançava, cantarolava:
''Baby it's you, you're the one I love
You're the one I need
You're the only one I see
Come on baby it's you...''
Assim que a música terminou, sentei no chão, apoiando meu tronco no cama e liguei para Clari. Chamou, chamou, chamou, e ninguém atendeu. Resolvi ligar para o Dan, que atendeu na primeira:
Daniel — hey love, tá tudo bem? 
Mallu  — se lembra quando falei para vocês, que eu tava com alguns pressentimentos?
Daniel — sim, aconteceu alguma coisa?
Mallu — digamos que sim. Conheci uma senhora, muito querida hoje. Também conheci Alexandre Pato e o Neymar. 
Daniel —  pegou autógrafo pra mim, né?
Mallu — não, esqueci completamente. Mas brother, o Neymar é lindo demais. O Pato também, mas o Neymar...
Daniel — virando maria chuteira, Srta. Luísa?
Mallu — ah, cala boca Daniel. Tá com ciúmes?
Daniel —  não, só que estranhei, porquê de todos os guris que tu já namorou, o Neymar não faz teu tipo.
Mallu —  quem disse que não? E espera aí, eu nem toquei no assunto "namorar". Só comentei que achei ele bonito, e tu já tem teus ataques.
Daniel —  não tô tendo ataque nenhum. E é que eu tenho medo que te façam sofrer. Tu sabe como esses jogadores são. Ah, e desculpa ter te chamado de maria chuteira, foi sem pensar. 
Mallu — tudo bem, mas não te preocupa Dan. É que sei lá...
Daniel —  tô aqui para o que tu precisar, viu? Agora tenho que desligar. Boa noite, Ma, te amo.
Mallu — pra ti também, te amo.
Desliguei, deitei na cama. Fiquei pensando, nesse jeito do Daniel, quando eu falo sobre garotos, e em como o Neymar me chamou atenção, com aquele simples sorriso, e o jeitinho dele. Mas tudo bem, admito, me senti atraída por ele, mas passa como tudo na vida.
CONTINUA...
O motivo de eu ter postado só três capítulos, em cinco meses é:1º: nos últimos meses de 2012, eu não tinha tempo para nada, a não ser estudar e fazer as provas de recuperação.
2º: assim que as aulas terminaram, eu fui viajar dia 24 de dezembro para uma praia da SC. E lá, minha internet não pegava, de jeito nenhum. E eu tinha que escrever os rabiscos da fic no meu celular no bloco de notas.
3º: cheguei de viagem semana passada. Organizei os rascunhos/rabiscos/resenhas, e escrevi esse capítulo. Por isso, peço desculpas a todas leitoras. Sei que vocês já cansaram de ouvir minhas desculpas, mas 2012 foi um ano difícil para mim, por mil motivos.Talvez ainda essa semana, saia o 4º capítulo, mas se não der, é certo que na próxima eu posto.
Beijos.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Capítulo 2 - Better Together




Senti alguém me abraçando por trás, e por impulso virei-me e o beijei. Mesmo não vendo direito quem era. Explorei aquela boca o máximo que pude, só depois de ficar sem ar encerramos. E me surpreendi quando vi de quem era aquele par de olhos verdes.    
Mallu  pô Caíque, não sabia que era você, desculpa. 
Caíque  foi nada Ma. Eu gostei até demais - senti minhas bochechas arderem.  e não precisa ficar com vergonha - me abraçou.
Mallu  ok, tudo bem. Vamos? Cadê o Dan e a Clari?
Caíque  estão no bar. Vem! - entrelaçou sua mão na minha e fomos até onde eles estavam. O Pedro, nosso colega, estava com eles também.
Mallu  e aí fujões! - sentei no colo do Dan e cumprimentei o Pedro com dois beijinhos.
Clarice  vocês dois estavam muito ocupados que nem viram quando saímos. - corei novamente. E rimos.
Daniel  tá - falou em um tom impaciente. Fazendo-me revirar os olhos com tamanho ciúmes  mudando de assunto; gostaram do festival?
Mallu&Caíque&Clari&Pedro  lógico!


Ficamos mais um tempo ali conversando, bebendo. Quando deu 5h, pegamos um táxi e no caminho postei algumas fotos no instagram que havíamos tirado.

"kids s2 @caíquengr @pevasconcellos @clariqueiroz @danielgilbert"          

 

Deixamos o Cacá e o Pê em suas casas, e só restava eu, Clari e Dan no táxi. Minhas pernas estavam bambas, e meus pés latejando devido o cansaço que me consumia.
Deixamos o Cacá e o Pê em suas casas, e só restava eu, Clari e Dan no táxi. Minhas pernas estavam bambas, e meus pés latejando devido o cansaço que me consumia.

Mallu — só sei que vocês vão dormir comigo hoje, ok? Ok! Sem mas, nem meio mas.
Daniel — diz ela que manda...
Clari — né...
Mallu — ah seus chatos, a mãe tá dormindo no hotel hoje, e o pai foi viajar :(
Daniel — tá, minha linda. Dormimos na tua casa.
Mallu — já disse que amo vocês, hoje? Então... - ficamos de zoeira por mais um tempinho, até chegarmos em meu prédio.
Clari — Deus é pai! Só quero um banho e cama.
Mallu — bora subir! - pegamos o elevador, e assim que parou no 8º andar, saímos. Entramos no meu apartamento, fomos para a cozinha, comemos algumas torradinhas acompanhadas de um vitamina de morango. O Dan se despediu da gente, com um beijinho na testa de cada, e foi para o quarto de hóspedes. Depois que limpamos o que sujamos, eu e a Clari subimos, passei no quarto da minha boneca e estava dormindo graciosamente. Depositei um beijo no seu rostinho e fomos para o meu quarto.

Clari — qual foi de você e o Cacá, hein gatinha? - disse se jogando na minha cama.
Mallu — então, que quando a gente ficou, eu não fazia ideia que era ele. Tinha batido aquela carência, e precisava de uns beijinhos... só depois que terminamos que vi quem era. 
Clari — será que isso tem futuro? - deitei do lado dela.
Mallu — de jeito nenhum. 
Clari — por quê, ami?
Mallu —  o Caíque é bonitinho, querido, etc. Mas sei lá, no fundo, ele não é o estilo de guri que costuma mexer comigo. Bom, tu sabe como eu sou.
Clari —  AHHHH se sei. - rimos. E ficamos conversando por mais um tempo. Depois ela foi tomar o banho dela, e em seguida foi a minha vez. Enquanto à água quente, escorria pelo meu corpo, tentando diminuir o friozinho que fazia em Londres, fiquei pensando, em quanto tempo fazia que um garoto não mexia comigo. Em quanto tempo eu não lembrava de como era um simples sorriso, fazer teu coração quase sair pela boca...

Acordei eram quase 12h, a Clarice ainda estava no milésimo sono. Levantei, peguei uma roupa no closet e fui para o banheiro. Lavei o rosto, escovei os dentes, tirei o pijama e vesti  uma blusinha de manga comprida preta e um shorts de cintura alta. Calcei meus tênis e desci. Fui até à cozinha e o Dan estava dando papinha pra Gi.
Mallu    boa tarde, meus amores! - dei um beijo na bochecha dos dois. E sentei ao lado de Daniel.
Daniel   boa tarde, bebê! - me abraçou.
Mallu   acordou todo fofo, que amô! Vem tirar foto. - ele colou em mim e tiramos

"sereio da minha vida s2 ~linkinsta"
  
Mallu  já disse que tu fica meigo de óculos?
Daniel   brigaduuu.. mas eu não curto muito, me sinto muito nerd.
Mallu   nerd nada Dan, gatão! - ele mordeu minha bochecha  filho da pu.. esquece. Mas se ficar marca, considere-se morto.
Daniel  que morto, o quê! Tu tem pena de matar até uma formiguinha, capaz que vai querer me matar, se não vive sem mim.
Mallu   ah tá duvidando, salame? - falei séria.
Danie não! - rimos. E a Gi riu também, mesmo sem entender nada. O Dan botou ela nas costas dele e tirei foto:.
" meus dengos ~linkinsta"
      
Peguei a Gi no colo e terminei de tomar meu café conversando com o Dan, e decidimos ir ao cinema mais tarde.

Clarice   bom dia, pessoas lindas do meu coração. -sentou-se de frente para nós.
Dan&Mallu    boa tarde!
Mallu   cineminha mais além?
Clarice    pode ser... mas eu tenho que passar em casa antes pra me trocar.
Dan    beleza, eu te levo, tenho que me arrumar também.
Mallu   deixa eu e a Gi no hotel, Dan?
Dan    aham!
Mallu    ok, vou lá em cima pegar minha bolsa e a da Gizoca. 
Clarice    pega as minhas coisas também, nêga?
Mallu   PEEGO! - gritei já do meio da escada.
Tirei o pijaminha da Gi, e coloquei um calça jeans, uma blusinha de manga comprida branca, um sobretudo bege e um gorrinho.  Peguei minha bolsa, e antes de sair tirei uma foto minha.
" indo dar um xêro na minha véia, e depois cineminha cozamigo. ~linkinsta" 

O Dan nos deixou no hotel, marcamos o horário certinho de nos encontrarmos no shopping, nos despedimos e ele foi levar a Clarice em casa.
Larguei a Gi no chão, e peguei sua mãozinha. Torci para que a Katy não me visse, mas missão fail.
Peguei a Gi no colo, dei um beijinho em sua testa, e ela deitou a cabecinha em meu ombro. Coisa mais fofa!
Cumprimentei os seguranças, que conheço desde que me entendo por gente, depois avistei Katy, a recepcionista. Não vou com a cara dela, simples assim. Loiríssima, oxigenada é claro, olhos negros e grandes, que as vezes me dão medo. Muita bunda, muito peito, muita coxa. Ela tem esse físico, porquê não é inglesa, e sim americana da Flórida. E as inglesas costumam ser magrinhas. Eu saí uma mistura, de brasileiro e inglês, por isso meu corpo não é nada demais e nada de menos. Proporcional para minha altura.
Já é Katy, é baixinha mas com um corpão. Que no meu ponto de vista, é extremamente estranho.
Ah, e esqueci de comentar ela ama querer dar em cima, roubar, tudo que é meu. Exemplos? Daniel. Não pode ver ele que o trata como se fosse o Best Friend Forever dela. Claro que ele não dá bola pra ela, quer dizer, no máximo o que rolou entre eles foi uma "rapidinha" em uma festa. Ela ficava se esfregando nele toda hora, e o provocando, e como homem é "homem", não abriu mão de uma noite de sexo com uma loura gostosa.
Não nego, eu sinto ciúmes pra caralho do Dan, quando o assunto é mulher. Mas nunca fui de demonstrar meu ciúmes, sempre guardo pra mim. Mas ele sabe que esse ciúmes todo, é resultado do meu medo de perder uma das pessoas mais importantes da minha vida. Sem ele, tudo ficaria sem rumo. Eu tenho a Clari também, mas o Dan é praticamente meu irmão, ele sempre soube as palavras certas pra me confortar, ele sempre soube mais de mim do que eu mesma.

Katy — bom dia Maria!
Mallu — ah bom dia Katheryn!
Katy — deixa eu ver essa coisa fofa! - revirei os olhos, e a Gi começou a fazer carinha de choro assim que ela foi se aproximando.
Mallu — com licença  Katheryn, mas tenho que procurar minha mãe - peguei a Gi no colo novamente, e o choro foi cessando. E fui à caminho do elevador.
Katy — mande lembranças ao Daniel.
Mallu —  com certeza, não irei mandar. - falei em um tom mais baixo.
Katy — você parou de malhar Mallu?
Mallu — não, algum problema?
Katy —  você está mais gordinha...
Mallu —  não, impressão sua. Pois continuo com o mesmo peso de sempre... E você pintou o cabelo novamente?
Katy — eu? Pintar meu cabelo? Imagina, meu cabelo é virgem queridinha. Por quê está perguntando isso?
Mallu — Virgem? Aham, sei. Pois a cada vez que você o pinta, seus cabelos caem mais de tanta oxigenada que você usa. Se continuar assim, vai acabar careca, meu anjo. - e ela abriu a boca em uma forma de O. Peguei o elevador, e quando percebi a Gi estava quase dormindo em meu ombro. Entrei no escritório da minha mãe, e ela estava toda concentrada nas papeladas que nem percebeu nossa presença ali. A Gi desceu do meu colo e foi correndo até ela. Que quando nos viu abriu um sorriso maravilhoso.
Nina — minhas princesas! - nos abraçou. 
Mallu — vim ficar um pouco com a senhora, depois vou no cinema com a Clari e o Dan.
Nina — bom que você trouxe a Gi, ultimamente quase não vejo minha pequena. Está tudo corrido, que quase não tenho tempo para a minha família. Que horror!
Mallu — mãezinha! Eu, papai e a Gi te entendemos. Porquê afinal, todo esse trabalho da senhora, é para nosso bem. Você faz isso por nós!
Nina — é por isso que eu amo vocês, mais que tudo na minha vida. Agora mudando de assunto, como foi a festa ontem?
Mallu — maravilhosa... - fiquei a tarde conversando com a minha mãe, ouvindo seus conselhos, dando risada. Depois, Daniel e Clarice subiram. Cumprimentaram ela, e em seguida fomos para o shopping  — MEU DEUUUUUS, QUE TRÂNSITO HORRÍVEL!!
Clari — as Olímpiadas começam mês que vem, então comece a se acostumar com Londres explodido de gente.
Daniel — só tô pelas estrangeiras! - dei um tapa na nuca dele, e rimos.
Mallu — tu só sabe pensar em mulher, né feioso. 
Daniel — sou homem, pô. É a vida!
Clarice — tu sabe Daniel, às veze eu desconfio da tua sexualidade. 
Daniel  — por quê, feiosa?
Clarice — tuas melhores amigas são mulheres. Que não sentem vergonha, nem receio de ficar de lingerie na tua frente, ou coisa do tipo. E tu nunca fez nada. Não que fosse pra fazer, mas é estranho.
Daniel — é que sei lá, vocês são como minhas irmãs. Tenho um puta respeito por vocês. É claro que já tive vontade de pegar vocês duas - riu  — ao mesmo tempo  — falou em um tom mais baixo, mas ouvimos e começamos a tapear ele — é sério, owt. - ficamos de arreganho por um bom tempo. Depois que chegamos ao shopping, fomos para o cinema. Decidimos ver The Hobbit, pegamos pipocas, refrigerantes, balas, etc. Assim que o filme acabou, fomos comer no BurgerKing. Quando deu 23h30 voltamos para casa. Ajudei minha mãe com a limpeza da cozinha, dei banho e fiz a Giovanna dormir. 
"...and dreamed of para-para-paradise. every time she closed her eyes..ooh ~linkinsta"
baby, bear, child, cute, kid, sleep


Em seguida, foi a minha vez de cair na cama e adormecer.

Acordei com o sol torrando a minha cara, olhei para o maldito relógio que não havia despertado, e já passava das 10h. Com certeza não daria mais tempo de ir para a aula. Olhei meu whatsapp, e havia duas mensagens. Uma do Dan dizendo que não havia ido na aula também. E outra da Clari nos convidando pra ir à praia. Confirmei na hora minha presença. Tô louca pra dar um surf, tomar um sol... Levantei me arrastando, e tomei um banho super gelado.

Não entendo Londres, não entendo a Inglaterra. Um dia está um frio de congelar, e no outro tu quase derrete de tanto calor.
Vesti meu biquíni, um shorts jeans, e um blusinha de crochê fresquinha. Fiz um coque no cabelo, arrumei minha bolsa e desci. Tomei café com a família e meu pai me deixou na casa do Daniel.
Apetei a campainha e quem atendeu foi o Ian, irmão do meio, do Daniel.
Mallu  oi, meu namorado! - ele dizia pro Dan que era meu namorado e que era para eu me congelar e esperar ele crescer. Um amor de criança! 
Ian  oi Malluzinha! - me deu um abraço e um beijo no rosto   o Dan tá na piscina, vêm!
Fomos até os fundos da casa, e o Dan estava brincando com o Joseph, o caçula.
Daniel   e aí minha gatinha! Partiu praia mais tarde?
Mallu  bom dia, vidoca. É lógico que sim. Tu já arrumou a minha prancha né?
Daniel   YEAH! Tá lá no quarto com a minha.
Os guris começaram a brincar de lutinha com o Dan enquanto eu curtia um solzinho na espreguiçadeira. Peguei o iPhone e tirei uma foto:
"os três mosqueteiros mais lindos de Londres!"
Não demorou muito a Clari, o Cacá e o Pedro chegaram, colocamos as pranchas no carro e pegamos estrada. No caminho fomos ouvindo Jack Johnson no último volume. Cantando a música que é a "trilha sonora" da nossa amizade," Better Together" como se não houvesse amanhã. 

"rumo à praia, curtindo um jack johnson, usando as pernas do Daniel como descanso de pés, porque sou um amor. <3"

Depois de 1h30min de viagem, chegamos a praia. Arrumamos nossas coisas e caímos na água. Tava tendo altas ondas! De primeira dropei uma, e matei a saudade que eu tava de surfar. Ficamos um bom tempo surfando, e depois voltamos pra areia. Postei a foto que o Pê havia tirado de mim, no instagram:
"YOLO"

" mar doce lar, vasto e profundo, mais vasto é o meu coração que não cabe nesse mundo e precisa transbordar. navegar não é preciso, é preciso surfar. nada parado, tudo em movimento. o chão é a parede e é o teto ao mesmo tempo. a parede desabando e eu lá dentro, acelero e acelera o batimento..."  

Quando a noite chegou fizemos um luau, com direito a violão, marshmallows, e tudo que tem direito.
"algumas rodadas de um bom e velho José Cuervo haha"

 Armamos as barracas, e ficamos mais um tempo de zoeira. Dormimos quando o sol já estava nascendo. 


Seguinte, demorei mil séculos pra postar essa capítulo. Mas esse ano está sendo muito corrido pra mim, não tenho tempo pra quase nada. Esse mês foram as provas, o curso de teatro, entre outras coisas. Peço desculpas a vocês, mas não tenho tempo nem para mim, quase. Essa semana entrei de férias e consegui terminar esse capítulo, que não ficou lá grande coisa. Mas, a história vai começar a andar a partir do próximo. 

INDICO:
http://onovatoeanerd.blogspot.com.br

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Capítulo 1 - É sexta-feira, bebê!

                  


Acordei eram 6h40, enrolei mais um pouquinho na cama. Mas assim que minha mãe veio me chamar pela terceira vez, levantei. Abri a janela, arrumei minha cama, e fui para o banheiro. Fiz minhas higienes matinais, e tomei um banho super rápido. Passei hidratante no corpo, e vesti o uniforme da escola. Desci para tomar café, e minha mãe já estava terminando o dela. Depois de ter terminado o meu, subi novamente, escovei os dentes, passei um pouquinho de base e corretivo, e rímel. Peguei minha mochila, e saí. Caminhei até a rua da Clari, que já estava me esperando.
Clari  bom dia preguiça! - me deu um abraço e beijou minha face.
Mallu  bom dia flor do dia!- dali caminhamos até a esquina do Dan, que não demorou muito e apareceu.
Dan  bom dia mulheres da minha vida!
Clari&Mallu  booom dia Dan! - nos cumprimentamos, e Daniel colou um braço sob os ombros de cada. E fomos até a escola assim. 
Éramos muito grudados, tanto que tinha gente que achava que nós nos pegávamos. Tipo os três. Mènage. E nós só ríamos, porque né...
Depois de 3 períodos cansativos e entediantes de história fomos para o intervalo. Peguei uma maçã, um sanduíche natural e um copo de suco de abacaxi natural. E nos sentamos.
Dan  vocês irão fazer alguma coisa hoje à noite?
Mallu  no, no!
Clari   nem eu. Por quê?
Dan  vai ter um festival de música eletrônica do Glastonbury, vai ter show do Skrillex, Avicii, Calvin Harris, Deepak, e David Guetta.
Mallu   partiiiiu!! To dentro Dan, e tu Clari? - abocanhei o cupcake do Dan que me fuzilou com o olhar.
Clari   não perco o show do meu Skrillex por nada nesse mundo. Vou me arrumar na tua casa Malluzinha, que horas que começa Dan?
Mallu   ok
Dan   às dez da noite. 
Clari  bora então que o sinal já bateu.

Mallu
tá, e aí seus gordos. Vão querer comer o quê? - assim que a aula terminou os meus grudes quiseram vir pra minha casa almoçar comigo, e a Clari já ficaria pra se arrumar também.

Dan e tu lá sabe fazer comida? - os dois sentaram nos banquinhos da cozinha, apoiaram os cotovelos no balcão, e o rosto nas mãos.
Clari   pior que ela cozinha super bem Dan, sou apaixonada por aquela massa de yakisoba que ela faz. - nesse exato momento meu pai entra com a Gi no colo.
Alexandre eu adoraria ficar pra comer yakisoba, mas tenho que trabalhar. E Mallu, tem como você ficar com a Gi até umas 15h? A babá vai se atrasar um pouco. 
Mallu   claro paizinho - peguei minha princesa no colo bom serviço pro senhor.
Alexandre brigadão filha, mas agora tenho que ir beijou meu rosto, deu um xêro na Giovanna, deu um beijo na bochecha da Clari e dois tapinhas nas costas do Dan, acompanhado com um "Cuida bem das minhas meninas em moleque" e saiu.
Mallu vai papar com a mana hoje princesa? - ajeitei o cabelinho dela pra trás da orelha, e ela deu um sorrisinho coisa mais meiga mas agora fica com a titia - a alcancei pra Clari e comecei a fazer comida.
Clari — te liga! - me mostrou a foto minha que ela tinha postado no instagram:
"minha mestre cuca preferida ♥ @malluvandenberg"
                  
Peguei meu iPhone dei RT, e continuei a fazer.
Depois de pronta, coloquei a sob a mesa, sentei a Gi no cadeirão, e começamos a almoçar.
Dan ok Ma, nos conhecemos a mil anos e eu não sabia destes teus dotes. - falou com a boca suja de massa.
Mallu  gostou tanto que chega estar mais lambuzado que a Gi - rimos e terminamos de comer nesse clima. 
Enquanto eu e a Clari limpávamos a cozinha, o Dan foi pra sala com a Gi.
Clari — que música é essa? - alguém ligou o rádio, com certeza foi o Dan... Não deu cinco segundos eles entraram na cozinha dançando La Bamba no último volume. Me contorcia de tanto rir, a Clarice estava um pimentão, e o Dan ficava com a Gi no colo rodando pela cozinha.
Mallu — para Daniel, desse jeito ela vai ficar tona.. tadinha!! - falei entre risos, ele deu a  língua e me alcançou a Gi.
Dan — nossa! já são 14h30, tenho que passar na casa do Caíque pra pegar os ingressos pro festival e depois me arrumar. Às 17h nós dois passamos aqui pra pegar vocês. Beijos minhas lindas! - e saiu
Clari — garoto maluco! - nos olhamos e rimos. A babá da Gi chegou exatamente no horário que meu pai havia dito. 
Sendo assim, resolvemos sair pra tomar um café. Caminhamos até o Starbucks que ficava em frente ao hotel da minha mãe. Pedi um Iced Caramel Macchiato e a Clari pediu um Frappuccino à base de café.
" em um relacionamento sério com o meu macchiato"

Depois passei no hotel, dei um xêro na minha coroa, e fomos pra casa da Clarice. Ela pegou as coisas dela e voltamos para a minha. Ficamos de bobeira até dar quinze pras quatro.

Entrei no banho, depois me sequei, passei meus óleos corporais, fiz minhas higienes, me enrolei na toalha e voltei para o quarto para liberar o banheiro pra Clari. Liguei o som, e no esquenta já coloquei Azealia Banks. Revirei o closet inteiro atrás do que vestir. Mas graças a Deus, tenho a minha melhor amiga.
Clari — nada de salto alto e vestido. É um festival, não balada. Então coloca esse look aqui, que tá lindo e confortável.
Mallu — tu sempre me salvando, né? Por isso que eu te amo. - dei um beijo estralado na bochecha dela, e me vesti. E a Clari vestiu a roupa dela.
Fiz uma make bem caprichada e escura, calcei meu sneaker, peguei minha bolsa e descemos para a sala. A Gi estava brincando no chão com  Dan e o Caíque.

Mallu ué,chegaram e nem foram nos chamar? - dei um beijinho no rosto de cada um.
Caíque — tá linda - corei, e um obrigada quase inaudível saiu da minha boca.
Dan — começou o Caíque de azaração pra cima da Ma... - disse em coro
Mallu — com ciúmes Daniel?
Dan — nem um pouco! Quer dizer... vocês vão com esses shortinhos? - assentimos tsc tsc tsc, ok, vamos?
Mallu — bora que é sexta-feira, bebê!
Enquanto esperávamos um táxi, o Dan teimou de tirar uma foto minha:
"sim, eu fiquei com ciúmes bobona... @malluvandenberg"    
 
Mallu — bobão é tu o mané! - falei rindo enquanto dava RT

O local estava lotadíssimo, mal entrei, e dois caras já haviam chegado em mim. É óbvio que não fiquei com eles pois eu estava ali para curtir o show. 
Fomos até o bar,para pegarmos algumas bebidas, optei por cerveja mesmo, e os três quiseram o mesmo também. Sorte que não pediram identidade. Fomos para o camarote e ficamos batendo papo até Avicii entrar, todo mundo se levantou e começaram a dançar ao som de Levels. Estava sendo incrível, geral pulando, gritando, dançando, rindo... E um coro se formou assim que o primeiro verso da música foi pronunciado:
"ooh, sometimes.
 ooh, às vezes
I get a good feeling, yeah!
Eu recebo um bom sentimento, yeah!
And a feeling that I never, never, never, never had before, no no
E um sentimento que eu nunca, nunca, nunca, nunca tive  antes, não, não
I get a good feeling, yeah!
  Eu recebo um bom sentimento, yeah!..."
 
Depois ele tocou mais sete músicas, e em seguida entrou Deepack com The Prophecy. Skrillex com Rock n Roll, depois teve Guetta com Titanium, fazendo com que eu me arrepiasse por completa. Foi impossível conter as lágrimas, a vibe que aquele cara transmitia era sem explicação. E aquela música me trazia lembranças, mas lembranças ótimas! Quando olhei para o Dan, pra Clari e pro Cacá eles também estava chorando, nos abraçamos e começamos a pular, aproveitando cada segundo daquele show. E por último, Calvin Harris com Feel So Close levando a galera a loucura, e fechou com We Found Love.E novamente lá estava eu chorando feito uma condenada. Senti alguém me abraçando por trás, e por impulso virei-me e o beijei. Mesmo não vendo direito quem era. Explorei aquela boca o máximo que pude, só depois de ficar sem ar encerramos. E me surpreendi quando vi de quem era aquele par de olhos verdes.    

CONTINUA...
 
Heyyyyy, desculpa a demora! Último trimestre, último ano no fundamental... tá foda! O capítulo ficou pequeno, mas serviu mais para mostrar um pouco mais sobre a personagem. Espero que tenham gostado, e gente eu não sou de pedir comentários, mas saibam que eles incentivam bastante.... Beijos lindonas, até!